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24 de outubro de 2019

Ler pode se converter num constante despertar quando a leitura é internalizada pela alma, que absorve a essência do seu conteúdo subentendido.

Num primeiro instante, diante do espaço limitado de seu consciente, o ser busca incessantemente apropriar-se do entendimento daquilo que lê.

Pensemos, então, na história de um menino, que num dia ensolarado como outro qualquer, o sol bate à sua janela, fagulhas ardentes respingam em seu peito. Como num passe de mágica, ele se vira para o lado, e num ímpeto assombrado, esbarra sobre uma velha estante jogada no canto da sala! Lá encontra um pequeno livro surrado, já amarelado pelo tempo, regurgitando ciscos refletindo a luz do sol.

Tomado por uma forte emoção transluzente, suas mãos se lançam na direção do livro, fazendo com que fosse tocado pela primeira vez. Mas já não havia nenhuma certeza de quem tocou ou foi tocado – o livro ou o menino! As primeiras leituras costumam ser assim: apresentadas ao acaso, como um presente de Deus na busca de um despertar. Bom, o menino, que antes seguia como um autômato solitário, agora, vive cercado de boas ideias.     Aventura-se na construção e no movimento de seus novos pensamentos, novos sentimentos e novas emoções.

Desta forma, o conteúdo que carrega em sua bagagem, aumenta e mais leve se torna!

Boa Reflexão…

Gisela Purper Barreto – Escrita Criativa – Psicóloga clínica/Pós-graduada em Arteterapia