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11 de janeiro de 2020

Desde cedo aprendi que deveria confessar meus pecados a alguém que, embora tão humano quanto eu, ocupava uma posição “superior” sobre as demais criaturas.

Então, a criança contando mais ou menos dez anos de idade vai ao confessionário pela primeira vez e pensa: – Que pecados tão terríveis eu cometi? Porque estou aqui? Será que serei condenada a arder no inferno pela eternidade, como aprendi?

Neste mesmo espaço/tempo fico confusa e aflita por temer que talvez meus pais também possam ser julgados pelas várias vezes em que haviam me castigado sem que eu ao menos os tivesse compreendido.

Nas muitas noites em que me encontrei sozinha, senti o medo intenso de perder quem mais amava.  Nesses momentos, de um vazio inexplicável, eu me punha a sonhar e, misturando realidade e fantasia, adormecia.

O tempo passou, e cresci. Porque estou aqui? Esta velha pergunta que volta à minha mente faz surgir novas reflexões.

Sempre soube que Deus é amor.  O que mudou, então? A minha visão de mundo!

Hoje eu sei o que eu sou e o que eu quero.

Boa Reflexão…

Gisela Purper Barreto – Escrita Criativa – Psicóloga clínica/Pós-graduada em Arteterapia

Contato: (51) 985843945