Se é que ele existe, quanto tempo eu tenho?

Tudo o que eu já vivi ou o que me falta?

Se há um tempo presente, o que seria o passado e o futuro?

Em que tempo eu estou? Na melancolia de um passado ou na ansiedade de um futuro?

O passado me permite estar presente no hoje?

Ou sou aquela pessoa que a cada final de ano canta aquela música: “Então, é Natal! E o que é que eu fiz?” Neste momento, são projetadas novas possibilidades, novas aventuras, junto às imagens de um futuro maravilhoso, cheio de energia, muito amor e amizades fantásticas. Neste momento faço promessas de mudanças tão distantes quanto à distância de mim mesma. No entanto o vazio persiste, insiste… Ah, o tempo! Se o tempo me desse um tempo para eu estar presente e consciente, festejaria a ventura de poder contemplar o meu momento aqui, hoje e, juntos (eu e o tempo), tornar-nos-íamos onipotentes. Assim, não precisaríamos acelerar, para experienciar a plenitude de cada momento! Ah, o tempo…

Boa Reflexão…

Gisela Purper Barreto – Escrita Criativa

Psicóloga clínica/Pós-graduada em Arteterapia – Contato: (51) 985843945